a dança dos pés na areia me faz lembrar que de mãos dadas a gente se faz par,
mas é nos olhos que construímos nossas pontes.
faz falta de contar essas coisas,
te contar que escolhi aquele vestido pra usar essa tarde só porque você sorriu quando o viu balançar na primeira vez que o usei.
te contar que havia nove copos na hora do brinde, dividindo uma centena de cervejas estupidamente geladas, e várias vozes a contar sobre as esquinas e os prazeres da vida, mas que na hora de esbarrar o pé, assim sem querer, por debaixo da mesa, não tinha você.
olhando pra vista da foto que eu fiz pra você eu me lembro:
não tem arte sem observador, amor.
vou voltar correndo para sua paisagem.
Um comentário:
Olhos ainda entre-abertos pelo sono que faz questão de fazer morada, o estomago em jejum de proteínas, carboidratos entre outras coisas, porém em completa satisfação. Pois, um dia me alimentei de flores, desde então cultivo um jardim dentro de mim.
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