30 de maio de 2012

maria ou a insustentável leveza do ser

quando a bula já não pode mais segurar as paredes rachadas
quando o riso inquieto e a empatia contagiante é nada mais que um tipo de grito
quando a cor negra perde espaço para o cinza pálido
quando ir pra casa já não é mais deitar a cabeça para descansar
quando olhar para o céu é despedir-se da própria fé

quando se é maria e não se sabe mais quem se é.

2 comentários:

Nina Dantas disse...

Florbela! Não acredito que você demorou tanto para postar um comentário lá no Road Trip... Assim, demorei também a descobrir seu blog, ler seus escritos e entrar um pouquinho no seu mundo. Comente sempre, eu fico muito feliz! Aparecerei por aqui com frequência para acompanhar seus textos (de que gostei muito). Beijos!

David Catalunia disse...
Este comentário foi removido pelo autor.