12 de novembro de 2009

depois do ponto, o silêncio

eu nunca tinha te visto assim, tão de perfil, querida.
máquina de escrever ao colo...
nem perto cheguei de escrever uma palavra se quer como as tuas.
somente cartas de amigos... amores pouco reconhecidos...
lágrimas, gargalhadas e diversas vírgulas de dissimulação.
tudo agarrado ao tipo gráfico daquela herança.

galeano me disse uma vez,
"poucos são os que dão com palavras algo mais do que nada"

eu jurei nunca mais esquecer.

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